O calendário fiscal das empresas brasileiras está prestes a ganhar um marco importante. A partir de 1º de julho de 2025, terá início o período de testes de um novo padrão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), desenvolvido em alinhamento com os avanços trazidos pela Reforma Tributária. A mudança, embora ainda em fase inicial, exige atenção desde já, pois impactará diretamente os sistemas de emissão e a estrutura dos documentos fiscais digitais.
Entre as transformações previstas, destaca-se a criação de três tributos que irão compor o novo modelo de arrecadação: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e o Imposto Seletivo (IS). Esses impostos foram concebidos para substituir, de forma gradativa, encargos como PIS, COFINS, parte do IPI, ICMS e ISS. O novo modelo seguirá os princípios do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), com o objetivo de simplificar o sistema, evitar a cobrança em cascata e dar mais transparência à cadeia produtiva.
Durante o período de testes, os campos relativos a CBS, IBS e IS poderão ser preenchidos de forma opcional — ou seja, não haverá rejeições por ausência dessas informações. No entanto, a partir de janeiro de 2026, essas informações se tornarão obrigatórias, e sua ausência ou inconsistência poderá impedir a emissão de documentos fiscais como NF-e e NFC-e.
Além dos novos tributos, haverá uma reformulação técnica significativa no leiaute do XML. A nota fiscal eletrônica passará a exigir detalhamentos adicionais, como classificações tributárias por item, códigos de situação fiscal e eventos relacionados à geração de créditos e à fiscalização eletrônica. Essas alterações exigirão a atualização dos sistemas internos das empresas, tanto nas soluções emissoras quanto nos módulos de apuração e controle tributário.
O tempo para se adaptar às mudanças na nota fiscal eletrônica é curto. Quem deixar tudo para a última hora pode ter sérios problemas, como erros no cálculo de impostos, falhas nos sistemas e até dificuldades para emitir notas fiscais.
Por isso, é importante que as empresas comecem a se preparar agora. Usar ferramentas que automatizam os processos e ajudam a entender as novas regras vai fazer toda a diferença durante esse período de mudança.
Com os testes começando em julho, o melhor caminho é se antecipar. Estar pronto antes evita dores de cabeça e garante que o negócio continue funcionando normalmente, mesmo com todas as novidades do sistema fiscal.
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